Perguntas / Respostas

Tire suas duvidas com o nosso FAQ abaixo:

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Como faço para receber uma proposta de serviços contábeis p/ a minha empresa ?

Você pode enviar sua solicitação através do nosso "Fale Conosco" (24 horas / todos os dias).
Se preferir, através dos contatos telefônicos. Tel: 3258-7164 // 9644-16662 De segunda à sexta-feira - das 08:00 h às 17:30 h.

Controle de estoque: como lidar com o excesso de produtos?

Quando o assunto é o controle de estoque, a maneira mais eficiente de agir é tendo o máximo de planejamento possível. No entanto, com medo de enfrentar a escassez dos produtos, alguns gestores ainda têm o hábito de comprar mercadorias em excesso, o que pode gerar uma série de problemas, como prejuízos no capital de giro, desperdícios, danificação dos itens armazenados, obsolescência, entre muitos outros.
É fundamental que o gestor saiba que o controle de estoque é tão importante quanto o monitoramento das finanças. Afinal, são itens que estão contabilizados no caixa da empresa, com expectativa de retorno para fazer o capital girar.
Para te ajudar a administrar o estoque da melhor forma possível, elaboramos algumas dicas. Confira:
Faça um bom planejamento
O primeiro passo está no planejamento das compras. Como fazer isso? Bem, você precisa estabelecer bons mecanismos de controle para descobrir exatamente qual é a sua demanda semanal ou mensal de acordo com os eventos passados. Para começar, é importante sempre fazer o inventário periódico e permanente dos itens estocados, além de contar com o apoio da tecnologia para o monitoramento.
Outro ponto essencial está nos estoques sazonais, isto é, muitas empresas acabam comprando itens em excesso por causa de alguma data comemorativa e, em alguns casos, apesar de avaliarem as demandas de anos anteriores, acabam cometendo o erro de não acompanhar o ritmo do mercado, podendo resultar em exageros — e um estoque parado é prejuízo na certa.
É muito importante que você acompanhe os índices e previsões de algumas entidades para ter um termômetro do mercado e fazer os reajustes necessários nas suas próprias previsões.
Tenha o verdadeiro controle do seu negócio
Como evitar os excessos? Que tal começar com um controle automatizado de todas as suas compras, vendas e itens ainda em estoque? Claro, você pode fazer isso manualmente, na ponta do lápis, mas será que essa é a maneira mais eficaz? Evidente que não. Afinal, os erros são mais frequentes e a informação corre de maneira muito mais lenta para o gestor.
Contar com um bom software de gestão nessa hora é um passo fundamental para evitar os excessos no estoque. Você pode monitorar esse tipo de informação em tempo real, bastando que o funcionário dê baixa no sistema. Assim, é possível planejar suas compras com muito mais rapidez e eficácia, melhorando a gestão financeira do seu negócio.
Promova ajustes e promoções
Se existe sobra, é preciso ajustar a situação rapidamente. E a melhor forma de fazer isso é realizar as famosas promoções. A estratégia é válida tanto para liberar itens que estejam “encalhados”, quanto para corrigir problemas de compras excessivas, que podem comprometer o lucro da sua empresa.
As promoções podem ser variadas, desde a elaboração de kits até a criação de descontos e outras vantagens que atrairão muitos consumidores. Vale lembrar ainda que esse tipo de estratégia também pode trazer outros benefícios, como a própria divulgação da marca e a fidelização de clientes — o que pode aumentar as vendas, melhorando também o fluxo de saída dos produtos.

Até quando a empresa deve guardar os pagamentos do FGTS?

De acordo com a Lei 8.036/90, art. 23º., § 5º, o prazo de guarda dos documentos pertinentes ao FGTS é de 30 anos.
A Lei em questão estabelece que o processo de fiscalização, autuação e imposição de multas respeitará a prescrição trintenária em relação ao FGTS.
Em relação aos documentos que comprovam o tempo de serviço do empregado ou ex-empregado, o prazo de guarda é indeterminado.
O manual da GFIP (Guia de Recolhimento de FGTS e de Informações à Previdência Social), versão 8.4, estabelece em seu item 13:
“A empresa deverá guardar:
• pelo prazo de 30 (trinta) anos, conforme previsto no art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/90:
- a Guia de Recolhimento do FGTS – GRF;
- a Relação de Estabelecimentos Centralizados – REC;
- a Relação de Tomadores/Obras – RET;
- Protocolo de Dados Cadastrais do FGTS Alterações Cadastrais de Trabalhador;
- Protocolo de Dados Cadastrais do FGTS Alterações de Endereço do Trabalhador;
- Protocolo de Dados Cadastrais do FGTS Alterações Cadastrais do Empregador;
- o Comprovante de Confissão de não recolhimento de valores de FGTS e de Contribuição Social; e
- o arquivo NRA.SFP”.
É importante lembrar que, embora a Caixa possua backups do SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social), é de inteira responsabilidade do empregador, manter cópias de segurança, não lhe sendo lícito alegar desconhecimento ou danos nos equipamentos.
Recomenda-se manter procedimentos internos na empresa que possam garantir a devida guarda dos documentos, conforme estabelece a legislação.
Sempre que possível, procure o assessoramento de profissionais da área trabalhista e previdenciária, além de especialistas em processos, pois eles podem contribuir de forma relevante para garantir a devida eficiência e eficácia nos temas aqui tratados.

O que fazer quando se está na malha fina da Receita Federal?

A primeira orientação é não entrar em pânico, já que ainda são possíveis os ajustes com uma declaração retificadora. "A Receita Federal permite que o contribuinte acesso o detalhamento do processamento de sua declaração por meio do código de acesso gerado no próprio site do Leão, ou por meio de certificado digital. Caso tenha sido detectada alguma divergência, o Fisco já aponta ao contribuinte o item que esta sendo questionado e orienta o contribuinte em como fazer a correção", explica o contador Welinton Mota, diretor da Confirp Consultoria Contábil.

Sendo assim, para saber se há inconsistências em sua declaração do IRPF que tenha levado à malha fina, é necessário acessar o extrato da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2016, disponível no portal e-CAC da Receita Federal. Para acessar é necessário utilizar o código gerado na própria página do Fisco ou usar um certificado digital emitido por uma empresa habilitada.

De acordo com a Receita Federal, o acesso ao extrato, por parte dos contribuintes, também permite conferir se as cotas do IRPF estão sendo quitadas corretamente; solicitar, alterar ou cancelar débito automático das cotas; além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.

"Em relação a declaração retida, se não houver erros por parte do contribuinte, e assim, não for preciso enviar uma declaração retificadora, existe a opção de antecipar o seu atendimento junto ao órgão, sem ter a necessidade de aguardar a notificação. O atendimento é feito com dia e hora marcada à escolha do contribuinte", diz o especialista.

Mas, caso se detecte algum erro, é importante fazer a declaração retificadora o quanto antes. O procedimento é o mesmo que para uma declaração comum. A diferença é que no campo "Identificação do Contribuinte", deve ser informada que a declaração é retificadora. Também é fundamental que o contribuinte possua o número do recibo de entrega da declaração anterior, para a realização do processo.

Confira, abaixo, os principais erros na hora de declarar o IRPF, e que podem levar à temida malha fina:

Informar despesas médicas diferente dos recibos, principalmente em função da DMED (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde)

Informar incorretamente os dados do informe de rendimento, principalmente valores e CNPJ

Deixar de informar rendimentos recebidos durante o ano (as vezes é comum esquecer de empresas em que houve a rescisão do contrato)

Deixar de informar os rendimentos dos dependentes

Informar dependentes sem ter a relação de dependência (por exemplo, um filho que declara a mãe como dependente mas outro filho ou o marido também lançar)

A empresa altera o informe de rendimento e não comunica o fato ao funcionário

Deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos durante o ano

Informar os rendimentos diferentes dos declarados pelos administradores/imobiliárias

O que fazer nos momentos de crise?

Em tempos de crise, a tendência natural de muitos empresários é retrair investimentos. Esses consideram que poupar, energia e recursos, seja a fórmula mais segura para enfrentar as intempéries do mercado, sofrendo assim o mínimo de impacto. Embora essa medida de defesa possa parecer a mais adequada não devemos avaliar como absoluta, mas, sim, de forma extremamente relativa.
Claro que não faço aqui apologia a gastos desenfreados ou despreocupações incautas com os recursos financeiros que, afinal, são limitados.
Mas, diante de uma crise, devemos olhar para o mercado e enxergar nele dois caminhos: o do perigo, que é o mais evidente, e o da oportunidade.
Sendo este mais perceptível por quem adota uma postura coerente e consistente entre os alvos de seu ambiente de negócios e sua maturidade no mercado que atua. Essa maturação não tem nenhum vínculo com o tempo de existência de uma organização, mas, sim, com seus conceitos e práticas. São arrojados e modernos a ponto de proporcionarem aumento de produtividade e direcionamento dos recursos para onde eles verdadeiramente frutificarão resultados? Em resumo, toda crise é uma excepcional oportunidade de mudança!
A questão é que muitas empresas, calejadas por inúmeros momentos de instabilidade na história da economia brasileira, depois de saírem fortalecidas dos tempos difíceis, consideram que, se passaram por crises anteriores e fizeram seus negócios resistirem até ali, essa será apenas mais uma crise sem impactos mais profundos. Mas é neste ponto que está o perigo. A verdade é que sua empresa pode ter demonstrado uma capacidade de resistência poderosa em momentos de turbulência do passado. Por que então simplesmente não repetir a dose? Porque existe um elemento na atmosfera do mercado que está em constante mutação, e que pode hoje não ser mais o mesmo que ontem: seu concorrente.
Se você não muda, o concorrente muda. E por mais que as fórmulas de sucesso do passado tenham sido motivo de louváveis vitórias, convém não subestimar a capacidade da concorrência em se adaptar de forma intrépida ao novo cenário que se descortina. Não são poucas as organizações que se alicerçaram na repetição de métodos e táticas do passado imaginando que assim conseguirão obter resultados diferentes. Então, o que fazer? Mudar, mas com técnica, metodologia, organização e, principalmente, disciplina.
O primeiro passo é se localizar na turbulência. O que você de fato oferece ao mercado? Qual é seu público potencial? O que esse alvo valoriza efetivamente? Diante desses elementos valorizados pelo público de interesse, como você está posicionado se comparado aos seus principais concorrentes? Aliás, você sabe quem são e quais as iniciativas em que estão investindo? A resposta a essas perguntas poderá se tornar a base para a deflagração de um planejamento estratégico capaz de transformar limitadas atitudes defensivas em poderosas iniciativas que não apenas minimizam os impactos da crise, como também e, principalmente, te posicionam com mais robustez no mercado em que atua.
Em momentos de crise, não basta apenas entrar na esfera da retração dos investimentos, ou na contenção radical de custos. É preciso transformar reatividade em pro atividade, valorizando a capacidade de sua organização em ampliar a produtividade, maximizar o uso dos recursos atuais, investir onde há maior capacidade de retorno de curto prazo e promover mudanças alicerçadas não em entusiasmos, mas em métodos e práticas inovadoras.

Está desempregado? Por que não tentar franquia home office?

Modalidade traz riscos menores do franchising e dispensa gasto com aluguel ou reforma de imóvel.
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,9% no primeiro trimestre de 2015, a maior dos últimos dois anos.
Para quem está entre aqueles que perderam recentemente seu posto de trabalho, uma opção é usar o dinheiro da rescisão e investir no próprio negócio – e uma possibilidade é recorrer alternativas que possam ser tocadas em casa, sem despesas com aluguel e montagem do imóvel.
“Às vezes não é nem uma opção, é a única saída. O mercado está retraindo, fechando vagas em muitos setores, então fica muito difícil se recolocar.
Não dá para saber ao certo quanto tempo você vai ficar desempregado”, afirma o administrador de empresas José Rubens Oliva Rodrigues, diretor de microfranquias da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
A franquia tende a ser um investimento mais seguro, segundo ele. “Uma rede de franquias conta com um modelo já testado e oferece suporte da franqueadora, que é fundamental para que o negócio dê certo.”
Se o empreendimento puder ser tocado de casa, sobra mais capital de giro para enfrentar os primeiros meses de operação, quando o negócio ainda está se consolidando. “As microfranquias não estão em uma bolha isolada da desaceleração do país. Mas elas possibilitam entrar em segmentos que estão em situação melhor, como comunicação, saúde, mão de obra, cuidadores de idosos e serviços automotivos”, enumera.

Como controlar o fluxo de caixa?

Fluxo de caixa organizado em 6 passos

Ainda que seja algo simples, muitos administradores ainda têm dúvidas na hora de organizar o controle financeiro das suas empresas. Pensando nisso, reunimos, neste post, seis passos essenciais para realizar esta tarefa do fluxo de caixa. Confira abaixo:

1. Anote o saldo inicial da empresa
O primeiro passo é registrar quanto dinheiro há disponível em caixa. Para isso, é preciso somar o saldo de todas as contas da empresa.
2. Registre as entradas de caixa
Depois, anote todo dinheiro que entrou no caixa da empresa no período. O período depende da frequência com que o registro de dados é feito – pode ser diário, semanal ou mensal. O ideal é que o controle seja feito, no máximo, a cada três meses.
3. Registre as saídas de dinheiro
Também é preciso anotar todas as despesas que a empresa teve no período. Mais do que anotar os valores, é preciso descrever para onde foi cada quantia gasta (conta de luz, pagamentos a fornecedores e salários de funcionários, por exemplo). Este passo é essencial para que a empresa possa avaliar quais são os seus maiores gastos e definir onde é possível economizar.
4. Calcule o saldo operacional
Depois que todas as entradas e saídas de dinheiro estão anotadas, faça o seguinte cálculo: entradas de caixa do período – saídas de caixa do período. O resultado é o saldo operacional da empresa.
5. Calcule o saldo final do período
Agora, é hora de calcular qual é o novo saldo da empresa. Este cálculo é feito da seguinte maneira: saldo inicial – saldo operacional. Com base neste resultado, a administração pode tomar decisões melhores acerca das finanças da organização, porque sabe exatamente qual é o saldo disponível e pode calcular qual é a média de lucro da empresa.
6. Use um sistema financeiro automático
Quanto maior é o controle das entradas e saídas de dinheiro, mais preciso é o controle do fluxo de caixa da empresa. Por isso, é altamente recomendável que a organização conte com o apoio de uma ferramenta que permita fazer estes registros de forma automatizada. Além de melhorar a qualidade dos registros, esta também é uma solução que leva agilidade e diminui a necessidade de retrabalho no setor financeiro!

O que é eSocial?

O que é eSocial? Também conhecido como EFD-Folha Sociais ou Sped, o eSocial foi instituído pelo Decreto 6022, de 22 de janeiro de 2007, e é regulado pelo Ato Declaratório 5, de 17 de julho de 2013, que estabelece instruções sobre o assunto e o layout inicial do programa. O sistema permite eliminar potenciais discrepâncias nos registros relacionados aos empregados e nos números de identificação fiscal — como CPF e NIS (NIT / PIS / PASEP) —, impedindo assim informações incorretas nos registros de admissões e demissões. A iniciativa em questão é um esforço conjunto envolvendo os seguintes participantes: Secretaria da Receita Federal Ministério do Trabalho e Emprego Ministério da Segurança Social Instituto Nacional de Segurança Social Caixa Econômica Federal Ministério do Planejamento Este último parceiro tem a tarefa de equilibrar os interesses de todos os envolvidos nas esferas em questão. Assim, é evidente que o e-Social abrange todas as informações tributárias, previdenciárias e trabalhistas, enviadas por essas agências. Quais os objetivos do eSocial? Entre os objetivos principais do programa eSocial estão: Assegurar que os direitos previdenciários e trabalhistas sejam garantidos para todos os trabalhadores; Simplificar o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias; Melhorar a qualidade das informações sobre o trabalho, a segurança social e as relações fiscais. Em resumo, o objetivo do e-Social é substituir gradualmente obrigações como o CAGED, RAIS e SEFIP, reduzindo, assim, o envio repetitivo e excessivo de informação, uma vez que as agências envolvidas terão acesso a todas as informações através de um único sistema. Entre as atividades que serão abrangidas por este sistema estão: Inscrição de trabalhador; Eventos relacionados ao trabalho (por exemplo, contratações, demissões, licenças, aviso prévio, férias, comunicação de acidentes ocupacionais, alterações de salário, folha de pagamento, reclamações trabalhistas e retenções de segurança social); Imposto de renda retido na fonte; Informações sobre o FGTS. Na realidade, as obrigações do empregador não vão mudar; elas vão simplesmente ser consolidadas em um único sistema eletrônico. Como os empregadores devem se preparar para o eSocial? Validar as informações atuais do empregado Os empregadores devem desenvolver um projeto para a implementação e manutenção do eSocial, começando com uma revisão dos seus arquivos de trabalho e a correção de eventuais erros ou discrepâncias.
Coordenar a coleta e transmissão de informações internas
Os empregadores devem determinar internamente como departamentos separados — tais como RH e finanças — coordenarão a recolha e transmissão de informações, e que chefe de departamento vai liderar os esforços.
As informações sobre os trabalhadores serão carregadas e transmitidas quase que imediatamente após os eventos, tais como a data da contratação, aumento salarial ou um pedido de licença, enquanto que a folha de pagamento e as informações de seguridade social serão transmitidas em uma base mensal.

Qual a saída para uma empresa cheia de dívidas?

A empresa deve fazer um esforço para não depender de empréstimos bancários, em virtude das altas taxas de juros praticadas pelos bancos e que podem conduzir a empresa para um endividamento presente, com consequências negativas para a saúde financeira futura do negócio.
Não se esqueça que passamos por momentos difíceis da economia, com incertezas no comportamento de consumo, tanto a níveis pessoais quanto organizacionais. Portanto, um caminho ideal seria a negociação das dívidas com os fornecedores, para que os mesmos concedam prazos maiores para pagamento e, por vezes, parcelados.
Quanto aos Órgãos Governamentais (Federais Estaduais e Municipais), estes estão sempre dispostos a negociar, com serviços específicos para o contribuinte quanto à necessidade de parcelamento de dívidas de impostos atrasados, por meio de programas de REFIS, com a dispensa de multas e juros. Fique atento a esses programas.
Se ainda assim o empréstimo bancário for a única saída, verifique uma modalidade de empréstimo condizente com a finalidade. Verifique ainda as taxas de juros e procure instituições financeiras que oferecem as menores, com melhores condições de pagamento. Ofereça garantias, tais como imóveis, veículos e outros bens materiais, pois isso pode reduzir as taxas de juros.

É Possível a Redução de Jornada e de Salários?

A empresa que, em face de conjuntura econômica, devidamente comprovada, se encontrar em condições que recomendem, transitoriamente, a redução da jornada normal ou do número de dias do trabalho, poderá fazê-lo, mediante prévio acordo com a entidade sindical representativa dos seus empregados.
O acordo deverá ser homologado pela Delegacia Regional do Trabalho, por prazo certo, não excedente de 3 meses, prorrogável, nas mesmas condições, se ainda indispensável, e sempre de modo que a redução do salário mensal resultante não seja superior a 25% (vinte e cinco) por cento do salário contratual, respeitado o salário-mínimo regional e reduzidas proporcionalmente a remuneração e as gratificações de gerentes e diretores.
Em suma, a redução de jornada e de salário poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
1) Por período determinado, ou seja, transitória;
2) Se decorrer de situação excepcional da empresa, mormente na hipótese em que a conjuntura econômica não lhe for favorável;
3) Se for respeitado o salário mínimo legal e/ou piso salarial da categoria profissional do trabalhador; e
4) Se for estabelecida através de negociação coletiva com a entidade representativa da categoria profissional.

Como um MEI deve declarar seu Imposto de Renda pessoal?

Em primeiro lugar, ele não deve declarar toda a receita obtida em seu empreendimento. É preciso antes descontar todas as despesas que teve para poder trabalhar da receita bruta recebida. As despesas englobam gastos como conta de luz, água, telefone, aluguel de espaço físico, compra de mercadorias, entre outros.
Esse resultado, o lucro líquido ou lucro evidenciado, é que será usado para o IR.
Isenção
A legislação da Microempresa prevê que o lucro líquido do MEI é isento no Imposto de Renda. Porém, para isso, é preciso estar em conformidade com uma exigência: o valor do lucro líquido deve estar limitado ao valor resultante da aplicação dos percentuais previstos para o lucro presumido, ou que o MEI possua uma escrituração contábil que comprove lucro acima dos limites.
Os percentuais previstos para o lucro presumido são:
8% para comércio, indústria e transporte de carga;
16% para transporte de passageiros;
32% para serviços em geral.
Cálculo
Para ilustrar o cálculo que o MEI deve fazer, usaremos como exemplo um micro empreendedor individual que presta serviço, teve receita bruta de R$ 60 mil e despesas de R$ 20 mil.
Seu lucro líquido, nessas condições, foi de R$ 40 mil.
Por ser um prestador de serviço, a parcela de lucro isenta dele é de 32% sobre sua receita bruta (nesse caso, R$ 19,2 mil). Logo, ele deve descontar esse valor de seu lucro líquido (R$ 40 mil) para então saber qual é o seu rendimento tributável e que deve ser informado no Imposto de Renda como rendimento recebido de pessoa jurídica.
Para esse exemplo, o valor a ser informado é de R$ 20,8 mil.
Ainda levando em conta o exemplo acima, o micro empreendedor individual possui um rendimento tributável abaixo do valor mínimo estabelecido pela Receita Federal: R$ 26.816,55, e um rendimento isento abaixo do valor máximo de R$ 40 mil.
Portanto, esse MEI estaria desobrigado de entregar a declaração de IRPF.
Outras fontes de renda
O empreendedor ainda precisa saber que, para os limites citados, considera-se a soma de todas as suas fontes de renda. Logo, se o contribuinte possuir alguma outra renda (recebe o aluguel de um imóvel ou um emprego CLT, por exemplo) que, somado ao seu micro empreendimento, supere R$ 26.816,55 estabelecidos pela Receita, ele fica obrigado a declarar o Imposto de Renda.

Se eu virar empreendedor, nunca mais vou ter férias?

Dois, três, cinco anos sem férias. Será que esse sacrifício todo é necessário para abrir sua própria empresa? Não é bem assim. É possível e até recomendável descansar, com um pouco de planejamento, já que abrir mão das férias pode até fazer mal para o negócio. Evitar as férias por medo de deixar os clientes na mão pode significar que a sua equipe de trabalho está pouco preparada, segundo o mentor de pequenas e médias empresas Marcus Marques, diretor executivo do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC). Isso porque centralizar demais o andamento do negócio não é saudável nem para o empreendedor, nem para a empresa. “As suas férias são um bom teste para medir a qualidade da sua liderança e o nível de maturidade da sua equipe. Quanto mais você conseguir desconectar, mais madura está a sua empresa”, explica. Ou seja, o medo extremo de se afastar do negócio por algumas semanas pode ser um indicador de que os funcionários estão mal treinados e os processos, mal estruturados. Saiba mais: 8 dicas para contratar os melhores profissionais para a minha empresa! – Patrocinado “É necessário para a saúde do negócio que o empreendedor não se torne imprescindível, se não, a organização fica limitada a ele próprio, e imprevistos podem acontecer a qualquer momento”, lembra o professor Joel Dutra, coordenador do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração. Além disso, somente ao se afastar do negócio o empreendedor consegue afiar seu olhar crítico para perceber os erros e viver outras experiências para desenvolver criatividade. Mas fique calmo, é normal não sentir confiança no primeiro ano de que as coisas estão indo 100% bem e que dá para se afastar. Também não existe um prazo ideal pré-determinado para sair de férias pela primeira vez. Alguns especialistas recomendam esperar até cinco anos, outros aconselham sair uma vez por ano desde o início, experimentando se afastar por poucos dias antes de tirar um mês inteiro de uma vez. O importante é ter confiança na sua equipe e já ter feito alguns testes antes de delegar funções. Como planejar as férias Quanto antes você começar a planejar as férias, melhor. O ideal é que esse planejamento aconteça com três meses de antecedência, no mínimo, como recomenda o professor de estratégia do Insper David Kallás. Prefira se desconectar em um período que seja tradicionalmente fraco para o seu negócio. Se você trabalhar com vendas, por exemplo, é claro que não vai sair em dezembro, certo? Escolha apenas uma pessoa para ficar responsável pelo negócio no seu lugar. Faça um treinamento antes e experimente delegar suas funções para o futuro gestor antes de sair de férias. Oriente essa pessoa para não tomar decisões importantes enquanto você estiver fora, apenas tocar o dia a dia da empresa. Durante as férias, tente se desconectar de verdade do negócio, mas se mantenha disponível para funcionários e clientes. “Infelizmente a realidade mostra que não dá para desligar o celular durante todo o tempo. Dê uma olhadinha no WhatsApp em momentos específicos do dia”, aconselha Kallás. Não há problemas em avisar os clientes e fornecedores de que você permanecerá fora por um período, desde que não planeje as férias em épocas de entregas importantes. Se mesmo depois de avisar do recesso, o cliente procurar você, não o ignore. “Nunca deixe o cliente sem resposta. Às vezes, dá menos trabalho responder que você resolverá a demanda até determinada data do que decepcionar o cliente”, orienta Kallás.